terça-feira, 1 de novembro de 2011

O Que Há De Errado Na Masturbação?

Muitas pessoas se masturbam para aliviar momentaneamente a “pressão sexual” que sentem. Contudo, nosso dever como cristão não é apenas nos livrar das tentações, mas glorificar a Deus com o nosso corpo. A ideia de que a masturbação pode ser usada para diminuir os desejos sexuais é falsa, é como dizer que um líquido inflamável pode apagar o fogo. A masturbação incentiva os desejos e pensamentos sexuais e ensina que a pessoa (homem; mulher) merece – ou precisa – de uma gratificação sexual sempre que o desejo apareça. 

Para entender porque a masturbação é errada, devemos primeiramente entender o sexo no plano de Deus. A sexualidade foi criada para significar uma doação entre os conjugues com o propósito de união e procriação. Quando tirada deste contexto, o dom se reduz, e no caso da masturbação o dom é inexistente. O propósito da sexualidade é abandonado, pois ele se torna “eu” ao invés de “nós”, e a pessoa é treinada a olhar para si em busca de satisfação sexual. O dom da sexualidade é usurpado por causa de prazeres passageiros. 

Quando uma pessoa começa a usurpar da sua sexualidade dessa maneira, ela passa a usar do prazer para consertar suas emoções, aliviar tensões, ou esquecer de uma possível solidão. A masturbação torna-se um escape. Ela é muita vezes capaz de acalmar, mas nunca de satisfazer. Usa-se da fantasia e do prazer para fugir da realidade e da vocação ao amor. O objetivo da atividade sexual reduz-se meramente a receber prazer ao invés de manifestar amor. Se um homem ou uma mulher estão acostumados a viver a sexualidade dessa forma, por que as coisas mudariam uma vez que entrassem num matrimônio? O esposo(a) irá simplesmente usar o conjugue como um substituto para suas fantasias sexuais. A luxúria será transferida ao invés de curada. 

Além do mais, se uma pessoa adquiriu o habito de se masturbar para lidar com o estresse, ele(a) pode continuar a usufruir de várias formas de luxúria(pornografia, masturbação, infidelidade, etc) como se fosse um remédio para o estresse que o casamente pode vir a causar. Ao invés de procurar consolação de forma saudável, encontrará consolo no prazer. 

O casamento não serve para curar alguém da masturbação,e dificilmente irá. Pois, ela causa impulsos desordenados na pessoa, o verdadeiro prazer do casamento – embora muito superior – pode não agradar os vínculos pervertidos ou distorcidos da pessoa. Onde a pessoa irá para encontrar esses prazeres no casamento? Ele(a) continuará sofrendo em suas lutas contra a masturbação, para a angustia e tristeza do conjugue, e para o dano do casamento. 

A pessoa que não preserva sua pureza quando sozinha, terá dificuldades em preservá-la quando acompanhada. Se ela não consegue se controlar quando sozinha, não estará apta a se doar para seu esposo(a) quando o dia chegar. Você não pode doar o que não possui. Então, se você não possui autocontrole, você é incapaz de se doar verdadeiramente e sinceramente para o outro. Não há dom, não há amor. Portanto, se você quer ser capaz de amar genuinamente seu esposo(a), você precisa construir seu autodomínio.

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